Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença,
entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e que presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhar adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que paciência requer muita prática.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve
e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens:
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Aprende que, com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe
depois de pensar que não se pode mais.
Shakespeare. [Como tinha que ser].
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