9.9.11

Destino: Punta Cana


Em homenagem à uma leitora muito querida, resolvi que faria - mais uma vez - um roteiro para Punta Cana. Foi o primeiro dos muitos roteiros que se seguiram, mas espero que este tenha o "algo a mais", o toque sutil, que ela tanto pede. Amo-te imensamente, minha amiga. Tuas críticas são sempre bem-vindas.

Rubem Alves disse uma vez: “É inútil ir até a China se fazemos a viagem sem sair de dentro dessa bolha dentro da qual vivemos. Tudo o que virmos e pensarmos nessa viagem será uma repetição da nossa mesmice. Isso vale para viagens.” Partindo do pressuposto que Rubem Alves mereceu a citação, proponho um roteiro não novo, mas diferente. O nosso destino tem um significado especial para aquela que escreve à vocês. Punta Cana é a minha forma de sair da “bolha dentro da qual vivemos.” Espero poder explicar-lhes o porquê.



Repousando no mar do Caribe, encontra-se o pequeno país da República Dominicana. Com uma área pouco maior que 48.000 km², é um lugar extremamente amigável e podemos até dizer, colorido. As belezas naturais e os monumentos, combinados com a cultura dominicana dão um toque especial ao país. Mas, se analisarmos mais de perto, lá do lado leste, encontramos uma costa de 50 km de praias ininterruptas, uma região litorânea conhecida por Punta Cana.


Ao ritmo do merengue, a viagem é inesquecível. Afirmo que só pela beleza exuberante das praias, o azul intenso em contraste com a areia branca, vale a pena ir passar uma temporada em Punta Cana. Há alguns que irão criticar a falta de atividades disponíveis, mas vamos ressaltar que existem sim muitos programas interessantes além de tomar banho de mar na costa dominicana. As opções são variadas, como por exemplo, ir conhecer a Ilha Saona, o mar mais bonito e mais famoso de Punta Cana - lá foram filmadas as cenas de A Lagoa Azul -, ou então ir até Dolphin Island e nadar com golfinhos e leões-marinhos. Se preferir algo mais “terrestre”, temos o Manati Park, um ecoparque temático com jardins, minizoológicos e espetáculos imperdíveis. E se nem assim estivermos satisfeitos, podemos alugar um ATV – “All-terrain vehicle” – uma espécie de quadriciclo, e dar uma volta pela praia deserta de Macao.

Mas estas são apenas amostras. O que não falta é opção. Pode-se fazer mergulho, pesca submarina, passear de lancha, jet-ski, fazer safáris de jipe pelo interior, e até mesmo ir à discoteca ou ir conhecer uma das frações do Hard Rock Café, na Plaza Palma Real.

Ilha Saona

Dolphin Island

Manati Park

Manati Park

Manati Park

ATV's em Macao

Hard Rock Café Punta Cana

Mas além de curtir a viagem, seja passeando seja descansando ao sol das praias punta canenses, deve-se também COMER bem! Por isso, fica minha pequena notinha:

Comidas típicas:
a. Mangú - Banana, Queijo e Bacon;
b. Bandeira Dominicana - Arroz, feijão, carne, vegetais e banana frita;
c. Locrio - Paella com um corante a base de semente de Achiote;
d. Sanchoco - Banana verde, abacate, frango ou carne;
e. Peixes e doces também não faltam na mesa dos dominicanos.
Bebida típica: Rum. Algumas das marcas do país estão entre as melhores do mundo.


E por último, para completar as maravilhas prometidas pelo paraíso punta canense, lá ninguém precisará desembolsar muito dinheiro, não! É sempre bom fazer um upgrade e ficar em um bom hotel, mas tirando isso, não haverá muitos gastos. A maioria dos comércios funciona a base de dólar, e seu troco, provavelmente, virá em pesos dominicanos – a moeda local. Um ótimo souvenir. Bem, um dólar vale aproximadamente 37 pesos dominicanos, então, não se preocupe.

E, como começamos com ele, Rubem Alves também fecha nosso roteiro:
É bom visitar outros lugares, ver coisas diferentes, ter novas experiências. Viajei leve, pouca bagagem. Mas os meus pensamentos foram comigo. Gostaria de tê-los deixado em casa, para ver se eu mudava de assunto, se eu ficava diferente. Mas não há jeito de deixá-los em casa.

E então, vamos? ~Ç











A viagem são os viajantes.

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