31.8.12

Orquídeas com Felicidade

Uma amostra do meu dia fantástico, eternizado pelo olhar de um fotógrafo especial, Bruno Gorski.

Beija-flor, meio dia, em um Colégio aí.

Corujinha do condomínio bonito do Beto

A mesma corujinha

A coruja mais expressiva que já conheci.

Uma das tão perfeitas orquídeas que o Beto cultiva. Verdadeiras obras de arte.

Tony, o shih-tzu do Beto e da pequena Maria.

Meu mais novo amiguinho de pelúcia! Tony.

Olha a corujinha de novo aí!

Minha Blue Moon. Especial deste 31 de agosto de 2012.


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Blue Moon


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Hoje é noite de Lua Azul

O fenômeno acontece a cada 2 ou 3 anos e, nesta noite, poderá ser apreciado! A Blue Moon, ou Lua Azul, é o nome que se dá a segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Como o mês lunar tem um ciclo de 29,5 dias, é bem possível que isso aconteça, mas é raro! Raríssimo. Fevereiro é o único mês que nunca terá uma Blue Moon. Aliás, tem anos em que fevereiro nem tem lua cheia! Ela acontece no final de janeiro e no começo de março, ou seja, duas Luas Azuis em um mesmo ano. Mas não se animem. Isso só acontece, em média, a cada 35 anos.
A última vez que aconteceu uma Blue Moon foi em dezembro de 2009, mais especificamente em 31 de dezembro de 2009, a véspera de Ano Novo! Pois é. Coincidência bonita, não?
Ao contrário do que possamos pensar, a Lua Azul não é literalmente azul, ou de qualquer maneira diferente de uma lua cheia normal. Mas por ser um evento quase único, ganhou um nome único também.
Que tal aproveitar essa noite e curtir uma Lua Cheia mais que especial?


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28.8.12

A Escala Universal

Vale a pena conferir, clicar, descobrir. Você não vai se arrepender. 

Conheça, do menor ao maior, todos os segredos do Universo.


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Maceió, AL

Perdi a conta das praias pelas quais me apaixonei nessa minha vida. Foram tantas sobre as quais já li e tão poucas as que conheci. Tivessem me dado a chance teria ido cada uma, sentido o cheiro do mar, visto o pôr-do-sol, ouvido os passarinhos esvoaçante desses tão diversos litorais. Minha mais recente descoberta é brasileira, como não podia deixar de ser. Maceió é uma cidade cheia de história e, principalmente, belezas naturais quase incomparáveis. Hora de conhecer, não?


Maceió, cidade de lagoas e praias. O seu nome é de origem tupi. Os índios batizaram o lugar de “Maçayó” ou “Maçai-o-k”, que significa “O que tapa o alagadiço”. Historiadores afirmam que a cidade nasceu de um antigo engenho de açúcar por volta do Século 18. Para outros, por ser praiana, o seu surgimento está ligado a uma pequena vila de pescadores. Seja qual for a origem, pelo mar ou pelo açúcar, Maceió é um lugar abençoado pela natureza. Um dos roteiros mais antigos de Maceió são as piscinas naturais, que, na década de 40, eram o paraíso dos pescadores e de algumas famílias da Ponta Verde e que, a partir da década de 80, se transformaram em um dos destinos mais badalados pelos turistas. Maceió está mais bonita para os alagoanos e para os turistas também. Essa pequena cidade nordestina é o lugar para as tranquilas famílias, para os namorados, para melhor idade, para os jovens aventureiros e esportistas, para as crianças e para qualquer gente independente de raças e crenças.


Para conhecer bem Maceió faça como todo alagoano: caminhe ou pedale pela orla urbanizada da capital, que é integrada do Pontal da Barra até Cruz Almas. Aproveite para se refrescar tomando água-de-coco ou saboreando sorvete de mangaba, cajá e graviola. Ou, ainda, prove a tapioca (iguaria de origem indígena). Nada mais tradicional de Maceió do que a tapioca. A culinária vem carregada de frutos do mar, mas a diversidade de restaurantes é imensa e você pode encontrar pratos com sotaque francês, ou japonês e até peruano - tem para todos os gostos.


Piscinas naturais, formadas pela segunda maior barreira de corais do mundo, transformadas no paraíso dos mergulhadores. Praias fascinantes, emolduradas por coqueirais, onde o sol trabalha até nos feriados e a areia branca contrasta com o intenso azul do mar. O litoral de Alagoas é assim: 230 km com as paisagens mais encantadoras de todo o nordeste.

Mas falemos logo das PRAIAS DE MACEIÓ


Praia de Ipioca : Ipioca fica a 20 quilômetros do centro (se você der um zoom no mapa aí de cima, vai encontrá-la bem ao norte, escondida bem longe do centro urbano). O nome de origem indígena significa “casa do chão” ou “maloca”. Praia contemplada por uma faixa litorânea de um azul intenso, contornada por areias brancas e verdes coqueirais, espetáculo ofertado pela natureza que pode ser admirado com mais plenitude no mirante Alto de Ipioca. A culinária é famosa pelos doces de frutas e pelo preparo dos frutos do mar, servidos com capricho nos vários restaurantes, onde o sabor se destaca na simplicidade do lugar. Ipioca é terra natal do segundo presidente do Brasil, Marechal Floriano Peixoto.



Praia da Sereia : A Praia da Sereia fica a 16 quilômetros do centro. O mar exuberante com ondas fortes é protegido por um paredão de recifes, que amortecem a bravura das águas e formam uma grande piscina que proporciona tranquilos mergulhos. Simbolizando Iemanjá, na década de 60, foi colocada ali uma escultura de sereia. Segundo as lendas os mais antigos pescadores contam que, quando saiam para pescar nesta parte do mar, ouviam o canto da sereia. Do mirante têm-se uma visão encantadora de um litoral com contrastes de cores.



Riacho Doce : A Praia de Riacho Doce fica a 14 quilômetros do centro. O nome deriva de um riacho de águas doces que deságuam no mar. É uma tradicional vila de pescadores que sobrevivem no aconchego da simplicidade do dia-a-dia e das iguarias feitas à base de mandioca e coco, um convite delicioso para degustação.



Jacarecica/Guaxuma/Garça Torta : As praias de Jacarecica, Guaxuma e Garça Torta fazem parte do conjunto das belas praias urbanas, próximas ao centro da cidade. A boa infra-estrutura, restaurantes, pousadas e residências dividem espaços com as belezas do litoral onde a natureza generosamente ofertou espaços para mergulhos, pesca, ondas para o surf etc.




Praia de Cruz das Almas : A Praia de Cruz das Almas fica a 6 km do centro. Conta-se que esse nome foi dado ao local devido a um cemitério indígena que existia no início do século passado. Vários hotéis e restaurantes ocupam essa área que se encontra em pleno desenvolvimento e valorização imobiliária. O mar aberto com ondas fortes é um convite aos amantes do surf e da pesca de arremesso.



Praia de Jatiúca : As ondas fortes da praia de Jatiúca são ideais para a prática do surf. Até os anos 50 a área chamava-se carrapato, nessa época, o folclorista Théo Brandão, proprietário de um grande sítio na região, batizou o local de Sítio Jatiúca, nome indígena que significa carrapato. Essa orla dispõe de total infra-estrutura; tem grandes opções de serviços e entretenimento. São restaurantes, hotéis, bares, casa de shows, barracas de tapiocas, lojas, bancos, galerias e espaço destinado à prática de esporte.



Praia de Ponta Verde : A orla tem uma ponta de terra avançando para o mar. Até o final da década de 70 era totalmente verde de coqueiros, daí a origem do nome. Tornou-se conhecida nacionalmente na década de 50, devido à existência de um coqueiro que tinha o caule semelhante ao pescoço de uma ema, e ficou conhecido pelo nome de Gogó da Ema. Um Farol foi construído sobre recifes, no início do século 20 para orientar as embarcações vindas do norte, acrescentando um charme extra a essa praia. É a praia urbana mais bonita de Maceió.



Praia de Pajuçara : Pajuçara é nome de origem indígena que significa “o espinhal”, devido à grande quantidade de espécies de arbustos espinhosos que havia na região. A beleza da enseada de Pajuçara cria expectativas... Dezenas de jangadas ficam aguardando os visitantes para um passeio as piscinas naturais 02 km da orla. Quando a maré baixa, várias piscinas são formadas pelos recifes de corais e nas águas mornas, tranquilas e incrivelmente cristalinas, concentram-se várias espécies de peixes coloridos a circular livremente. A orla de Pajuçara é completa de infra-estrutura. São quadras de esportes, restaurantes, hotéis e vários centros de artesanato.




Praia da Avenida da Paz : A primeira obra de urbanização da orla foi na Avenida da Paz. A praia passou a ter esse nome em função dos anseios mundiais pela Paz, depois da Primeira Guerra Mundial. Até o final da década de 70, a praia da Avenida foi o centro inconteste da vida social de Maceió. Com o passar dos anos passou a ser uma área comercial. Alguns casarões ainda resistem a essas mudanças, o que retrata um pouco a nobreza dessa época.



Praias do Sobral/Trapiche/Pontal da Barra : A extrema beleza das praias Sobral, Trapiche e Pontal da Barra que têm o mar aberto e ondas fortes, apesar de não serem apropriadas para banhistas, normalmente são frequentadas por quem curte surf e outras atividades esportivas praieiras.





Mas para ninguém dizer que fiquei presa às belezas naturais, fique aqui provado que Maceió é muito mais que sol e mar. A cidade também tem uma rica e bem preservada cultura. No centro da cidade estão localizados museus como o Museu de Arte da Fundação Pierre Chalita, com um rico acervo de imagens sacras dos séculos 16, 17 e 18. A história da arte moderna e contemporânea está representada no mesmo espaço.
Já o Museu Theo Brandão, na Avenida da Paz, conta a história da cultura popular de Alagoas. O Palácio Marechal Floriano Peixoto, inaugurado em 1902, deixou de ser sede do governo e transformou-se em museu, mostrando ao público suas ricas coleções de cristais, pratarias e móveis antigos em madeira e couro. O ponto alto do museu são as obras do alagoano artista plástico Rosalvo Ribeiro (1865-1915).
O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas possui valioso documentário histórico da guerra do Paraguai; um dos mais completos acervos afro-brasileiros do País, a exemplo “Coleção Perseverança”, que reúne objetos usados em cultos africanos em Alagoas no ano de 1912; uma coleção da famosa louça Marajoara e peças de etnografia de grupos indígenas amazônicos.
O Museu dos Esportes possui um rico e importante acervo histórico para pesquisa e estudo, como jornais desde o ano de 1920, fitas de vídeo, gravações de áudio, fotografias, troféus, entre outros objetos que guardam a memória dos esportes do Estado e do Brasil.
Memorial Pontes de Miranda da Justiça do Trabalho em Alagoas, instituído em 1994 pela corte do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, com o objetivo de preservar e divulgar a obra do célebre jurista alagoano Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, bem como a história da Justiça do Trabalho em Alagoas. O museu conta com biblioteca e arquivo e exposições temporárias.
Maceió é também um agradável passeio pela história.

Percebe? O Brasil está cheio de surpresas e belezas.
Saia por aí, descubra, descubra-se.







Fonte principal: http://www.turismo.maceio.al.gov.br/belezas_naturais/

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27.8.12

John Henry



Hugh Laurie

John Henry had a little woman
And the dress she wore was red
She walked down the track,
She never looked back

I'm going where John Henry fell dead
I'm going where John Henry fell dead

John Henry had another woman
And her name was Polly Anne
John Henry was taken sick
And he had to go to bed

Polly Anne drove steel like a man
Polly Anne drove steel like a man

John Henry told his little woman
Honey fix my supper soon
I got ninety-nine miles
Of track I wanna line back

I'm gonna line 'em by the light of the moon
I'm gonna line 'em by the light of the moon

John Henry said to his captain
You know a man ain't nothin' but a man
I'm bettin' right now you wont beat me down

I'm gonna die with my hammer in my hand
I'm gonna die with my hammer in my hand

John Henry hammered in the mountain
Until his hammer caught on fire
The last word's I heard that the poor boy said

Give me a cool drink of water before I die
Give me a cool drink of water before I die
Give me a cool drink of water before I die
Give me a cool drink of water before I die
Give me a cool drink of water before I die
Give me a cool drink of water before I die

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26.8.12

1000 Fotos, ou a melhor foto?


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O Supremo Castigo

Em todos os aeródromos,
em todos os estádios,
no ponto principal de todas as metrópoles, existe
- e quem é que não viu? -
aquele cartaz...
De modo que,
se esta civilização desaparecer
e seus dispersos e bárbaros sobreviventes
tiverem de recomeçar tudo desde o princípio
- até que um dia também tenham os seus próprios arqueólogos
- estes hão de sempre encontrar,
nos mais diversos pontos do mundo inteiro,
aquela mesma palavra.
E pensarão eles que Coca-Cola era o nome do nosso Deus.

Mário Quintana

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22.8.12

Brasileiros.

Arnaldo Jabor

Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. 
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; 
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade;
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. 
Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
O Brasil é um pais democrático.. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... Malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo, né?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.

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20.8.12

O Vendedor de Armas, HL.

“Imagine que você precisa quebrar o braço de alguém”.

Aparentemente, Hugh Laurie fez uma entrada triunfal no universo literário. Seu novo romance veio carregado de cenas eletrizantes, ação, paixões, suspense e, o que muita gente esperava, muito da ironia e sarcasmo que encontramos no personagem da televisão que deu fama a Laurie, Dr. Gregory House. O ator, músico, diretor e agora escritor mostrou ao seu público que não pretende nos desapontar.
O livro é narrado por Thomas Lang, que muito lembra um Jason Bourne ou mesmo um James Bond, cheio de humor e tiradas ácidas, e um carisma bem singular. O livro não é muito longo, mas a trama foi muito bem pensada com ação, humor e suspense na medida certa. Não seria de admirar uma versão cinematográfica. Entre teorias conspiratórias e terroristas armados, Thomas Lang nos levará a um mundo onde o dinheiro impera e os mocinhos serão punidos.
Haverá diversos prós que os leitores encontrarão, como o humor sarcástico do narrador. O livro foi lançado antes de a série House entrar no ar, mas os fãs com certeza encontrarão semelhanças na ironia quase cativante dos dois personagens. O contra é responsabilidade da Editora Planeta, que deixou passar diversos erros de grafia e concordância. Não fica impossível de ler, o enredo é extremamente envolvente, mas considerando a quantidade de letras trocadas, falta de aspas, e coisas do gênero, a leitura fica mais desagradável. A versão traduzida deixou a desejar nesse ponto, o que ainda não desqualifica, a meu ver, uma boa história como a de Laurie.
Conforme o decorrer das páginas, o “herói” do livro se envolve com vilões da pior espécie, com belíssimas mulheres, mostra ter um caráter duvidoso e, mesmo assim, se torna uma pessoa genial, extremamente bem-humorado. O autor se mostra ousado, inteligente, charmoso e frio, quando necessário. Thomas Lang foi um mocinho bem planejado. A narrativa começa: “Imagine que você precisa quebrar o braço de alguém”. Daí por diante, a obra fica irresistível, as primeiras páginas já carregadas de ação e frases marcantes, como “A dor é um evento. Ela acontece com você, e você lida com ela da melhor maneira possível.”.
O enredo é dividido em duas partes, Parte I sendo a história de vida do narrador e das pessoas a sua volta, bem como uma descrição de tudo que nos levará a Parte II, quando nosso herói está junto a Espada da Justiça, uma liga terrorista. As frases de efeito espalhadas por todos os capítulos são referências provocativas ao leitor e só tem a acrescentar. Hugh Laurie utilizou uma coletânea impecável com citações célebres, poemas clássicos e até mesmo algumas frases hilárias que trazem muito de sua personalidade e denotam um bom gosto fora do comum. Seus conhecimentos técnicos sobre armamentos exóticos valorizam a talentosa narrativa. E como seu início, o livro também termina em alto estilo e cheio de ação. Impossível imaginar um final melhor para a saga hollywoodiana de Thomas Lang.
Um ator que saiba escrever bem é algo raro, raríssimo por assim dizer. Mas a intriga apaixonante, tanto quanto os personagens, o humor e a ação cinematográfica, mostram que Hugh Laurie começou com o pé direito. Fascinante e envolvente, Laurie vem conquistando fãs desde a época da faculdade, quando iniciou sua carreira. Agora, com essa estreia mais que talentosa, o escritor vai aumentar a lista de seguidores.

Título: O Vendedor de Armas
Editora: Planeta do Brasil
Autor: HUGH LAURIE
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 288
Acabamento: Brochura

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19.8.12

The Fun Theory

The Fun Theory, ou A Teoria da Diversão, é uma iniciativa da Volkswagen que pretende mudar o comportamento das pessoas tornando este comportamento algo divertido. Pode ser qualquer tipo de comportamento! Desde jogar lixo no lixo, até respeitar o sinal vermelho, limpar os pés antes de entrar em edifícios ou usar escadas ao invés de escada rolante. A ideia é fazer você adotar o melhor comportamento para você e para a sociedade por ser a opção mais divertida.

Como a Volkswagen diz: a diversão pode mudar comportamentos!
Ficam algumas das ideias para vocês sorrirem e até, para repensarem. Divirtam-se! u_o





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Happy Birthday, John Deacon!


   John Deacon nasceu em 19/08/1951, e hoje completa seus joviais 61 anos, sabiam disso, caros leitores?!
Ele foi o grande baixista da banda Queen, e além disso, foi um excelente engenheiro eletrônico. Tão bom que logo no início da banda, construiu um amplificador que Brian May usou durante toda sua carreira, e utiliza até hoje (O famoso Deacy Amp).

Uma pessoa tímida e marota, John sempre preferiu ficar longe dos holofotes, tanto em sua vida pessoal quanto no palco. Porém, mesmo sendo muito tímido, John é responsável por incríveis linhas de baixo e uma presença muito marcante no palco, John era o baixista perfeito pra acompanhar a percussão de Roger Taylor.
Grandes músicas da banda foram compostas por John, dentre eles: Another One Bites the Dust, Spread Your Wings, You and I, Friends Will Be Friends (Composta junto a Freddie), You’re My Best Friend, entre outras músicas.
Apesar de sua timidez e pouca exposição, John era a cabeça por trás da banda e muitas vezes fez o trabalho de gerenciar o grupo em seu caminho. Entre 1983 e 1985, John foi a peça chave para que a banda não tivesse se separado. Se o Queen participou do Live Aid e teve seu retorno triunfal em 1986, com a Magic Tour, devemos isto a John Deacon.

John era grande amigo de Freddie, e em respeito a ele, deixou os palcos quando Freddie morreu, em 1991. Retornaria somente ao palco mais duas vezes, sendo uma delas em 1992, no tributo a Freddie Mercury, e em 1997, tocando The Show Must Go On com Elton John. E assim foi sua despedida do mundo da música.
Atualmente John vive com sua família em Londres, e ao contrário de Brian e Roger, prefere levar sua vida calma com seus filhos e sua provável grande mansão. Quando é encontrado na rua por fãs, aceita autografar o que lhe é oferecido, mas pede que não seja fotografado, parte por sua timidez natural, e parte por querer manter sua privacidade.




Então... Vamos comemorar?


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18.8.12

Lost for Words

Mais um solo fantástico desse moço bonito. que vai casar comigo.
A introdução de Lost for Words, da banda Pink Floyd, penúltima música do álbum Division Bell.
Dr. Bruno Gorski, para vocês.


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16.8.12

Block Island

Sábado estive na 22ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo e ganhei um impressionante guia de viagem: Viagens Inesquecíveis, da Travel + Leisure, edição da PubliFolha. Acho que meus visitantes-viajantes poderão aproveitar alguns dos destinos que eu selecionei no livro. Como comecei recentemente, esse consta na página 18, da divisão Estados Unidos + Canadá.

Block Island é parte do estado americano de Rhode Island. A 20km da costa, essa ilhazinha é bem pouco conhecida. O grande chamariz dos seus 25.211 km² é a simplicidade: ambiente interiorano e paisagens espetaculares. São chalés de madeira, dunas, a brisa marítima e 320 km de muros de pedra da era colonial que atravessam campos e acabam em penhascos rochosos de 75 metros de altura.

Quase 40% da área é reserva natural e está muito bem protegida pelo Estado e pelos moradores, que carinhosamente chamam a Ilha de "The Block".  São trilhas secretas, entrelaçadas, que levam a praias escondidas e lagoas de água doce cercadas de lírios. Uma boa caminhada e você consegue dar a volta no perímetro da ilha. Para os que não gostam da caminhada, fica a possibilidade de explorar de bike, mesmo que seja alugada por lá mesmo; muitos dos trechos do terreno são planos.

Para cada lado que se olha, The Block reserva um tipo de surpresa. O Farol Norte (Noth Lighthouse) é um exemplo. Foi construído em 1829, e depois substituído em 1837 quando foi destruído pelo oceano. Mas esse também foi destruído e o farol que vemos hoje data de 1867. Alguns anos depois, em 1873, começa a construção do Farol do Sudeste (Southeast Light). Esse também é uma atração até hoje.


Outra coisa que se pode admirar por lá são os portos da ilha. Block Island não tinha nenhum porto natural, então foram construídas barreiras que formariam o Old Harbor (Porto Velho), em 1870. Até 1895 não seria costruído o outro porto, New Harbor, que é belo de apreciar durante a tarde, quando fica cheio de veleiros.
Que tal? Vamos?

Southeast Lighthouse

North Lighthouse
Beach close to Old Harbor



Old Harbor view
Farms at north
Coast Guard Station
Block Island National Hotel










The Block é o destino ideal para quem quer férias tranquilas cheias de paisagens sensacionais. As caminhadas, as praias, a vida do interior cheia de pequenas maravilhas. Imperdível.


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