Quando adoçava meu pranto e meu sono no bagaço de cana do engenho;
Quando eu ganhava esse mundo de Meu Deus, fazendo eu mesmo o meu caminho
Por entre as fileiras do milho verde que ondeia, com saudade do verde marinho...
Eu era alegre com um rio, um bicho, um bando de pardais...
Como um galo, quando havia... Quando havia galos, noites e quintais!
Mas veio o tempo negro e, à força, fez comigo o mal que a força sempre faz.
Não sou feliz, mas não sou mudo: Hoje eu canto muito mais.
Belchior
Nenhum comentário:
Postar um comentário