O
arquipélago das Marquesas é composto de
quinze ilhas e pequenos atóis. As ilhas são de formação vulcânica, muito altas e com belíssimas falésias.
As Marquesas são as ilhas mais ao norte da Polinésia Francesa e o ponto de entrada de quem vem do canal do Panamá, América do Sul ou Hawaii.
A população deste arquipélago está, hoje, em torno de
oito mil e quinhentos habitantes, remanescentes de uma população de cerca de cem mil habitantes, exterminados por seus colonizadores.
O clima é quente, ficando em torno dos
trinta graus centígrados o ano inteiro. As
chuvas são regulares, o que favorece em muito a vegetação e a agricultura.
As Marquesas, assim como muitas das ilhas da Polinésia Francesa, é dividida em comunas. São seis ao todo, sendo o centro administrativo em
Nuku Hiva. A moeda local é o franco polinésio e aceita-se, em todo o comércio, o dólar americano. Mas cuidado,
aqui tudo é caríssimo! Em todo o canto só se fala o francês, é o idioma local. Por vezes, no comércio, o pessoal fala inglês
(lembrando que na Polinésia Francesa, das doze às quatorze horas tudo fecha).
Em Nuku Hiva, e em todas as Marquesas, existem
frutas em abundância e são facilmente colhidas, desde que, inicialmente, se peça autorização aos proprietários do terreno. Eles se sentirão honrados e se tornarão gentilíssimos, prestativos e atenciosos, deixando apanhar o que se quiser e na quantidade que se quiser.
Existe todo o tipo de frutas, algumas que não conhecemos como a 'pome e tóile', que lembra o caqui, e a 'pamplemousse', laranjas gigantes que são comidas com uma colher. Também há muito coco, só que com mais água, e fruta-pão, símbolo do Banco Socredo, onde se faz o câmbio.
O povo marquesiano é muito alegre. No caso dos brasileiros, tudo fica mais fácil: eles estão descobrindo o futebol, o samba, o carnaval e vêm logo atrás de informações. A alegria, as festas, o calor...
Temos muito em comum!
Em algumas baías ao norte de Nuku Hiva, podemos encontrar ótimos lugares para pesca, seja de lagostas, peixes ou até polvos. O único problema é que
o mergulho em Nuku Hiva é um tanto perigoso: o peixe está muito no fundo e
há muitos tubarões, especialmente o martelo e o tigre gigante. Além disso, há o problema da "ciguatera", uma doença que dá nos peixes e pode matar o ser humano. É um veneno do tipo cumulativo e o seu maior índice está nos peixes de toca, que vivem nos corais.
Todos os veleiros estrangeiros devem sair da Polinésia Francesa até o fim de outubro impreterivelmente,
pois na época dos furacões (de dezembro a março) eles não querem se responsabilizar por ninguém. Faz parte!
De Nuku Hiva vamos para
Hiva Oa, uma outra comuna das ilhas. Foi lá que
Paul Gauguin, o grande pintor francês, viveu seus melhores dias. Aportaremos na
Baía de Taahuku, o único local seguro de se aportar. A baía fica afastada do centro da cidade e o expediente é pedir carona, que o pessoal prazerosamente oferece. O interessante em Hiva Oa é conhecer o
museu Gauguin.
E também a réplica de sua casa, que hoje virou um centro onde artistas vendem pinturas, desenhos e esculturas.
De Hiva Oa seguiremos para
Fatu Hiva. Que tal um passeio na
Baía das Virgens - Hanavave?
Fatu Hiva é uma das mais belas ilhas do arquipélago das Marquesas. Boa para o mergulho, para a prática de surf e para a pescaria. Lá também temos a
Baía de Omoa. Lá, há uma praia onde rolam as melhores ondas de todas as Marquesas.
E então, que tal uma visita?
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