30.6.12

Amor, vamos discutir a relação?


Para acompanhar João Bosco e finalizar nosso mês de junho, que tal um pouco do humor de Mário Prata?

DISCUTIR: defender ou impugnar (assunto controvertido); questionar.
RELAÇÃO: comparação entre duas quantidades mensuráveis.                                                                                    
(Aurélio)

Há alguns anos, eu e minha mulher (hoje ex-) fomos convidados pelo cantor e compositor João Bosco para assistirmos ao show dele no Teatro Municipal de Santo André. Como não sabíamos o caminho, João Bosco, que ia com a Kombi da gravadora, ofereceu-se para uma carona. Pegamos ainda o genial jornalista policial Otávio Ribeiro (Pena Branca) e sua noiva no Hotel Cineasta no centro de São Paulo e lá fomos nós. Pena tinha acabado de escrever um livro chamado Barra Pesada.

Quando chegamos, o teatro estava superlotado, não havendo mais espaço nem no chão. O produtor do João nos arrumou quatro cadeiras e lá ficamos nós num cantinho do palco. No centro, com foco de luz, apenas o João, o banquinho e o violão.

Foi quando tudo se deu. Pena Branca e a noiva começaram uma discussão no palco. Lá no cantinho, para constrangimento meu e da Marta, enquanto João Bosco reclamava de "um torturante bandeide no calcanhar". Da discussão partiram para um bate-boca de baixíssimo nível. Altos brados e baixos calões. Começaram a se xingar. O que aconteceu é que as mais de mil pessoas que lotavam o teatro começaram a desviar os olhos do centro do palco para o canto. Ali, naquele pequeno espaço cênico, estava acontecendo um outro espetáculo. Um casal discutia a relação, com o João Bosco fazendo um mero e distante fundo musical. Foi um sucesso, para desespero meu e da Marta, meros figurantes sem fala, porém boquiabertos. Não sei se o meu saudoso Pena Branca continuou com a moça depois daquele dia. Sim, porque quando se começa a discutir a relação é, quase sempre, porque não existe mais relação. Apenas discussão.

DISCUTIR A RELAÇÃO é um ato recente. Antigamente, lá pelos anos 60, não se fazia isso. Quando o namorado ou a namorada chegava para o outro e dizia: "Sabe, eu estive pensando...” Pronto, o ouvinte já sabia que era o fim. Não havia mais o que discutir. Saía cada um para o seu lado dizendo que houve (que saudades) uma "incompatibilidade de gênios". Isso resolvia tudo.

E os nossos pais jamais discutiram a relação. Nem mesmo a relação sexual. Dava-se uma porrada e não se falava mais naquilo. As mulheres (infelizmente) sabiam do seu lugar ao lado do fogão, sem o fogo do amado.

Mas o mundo girou, a lusitana rodou, vieram os psicanalistas e as feministas. Sim, foram eles que instigaram as mulheres a discutir a relação. Sim, são sempre as mulheres que começam (e acabam) as discussões e as relações. Os terapeutas, porque colocam na cabeça da gente que devemos dizer tudo que pensamos da pessoa amada para ela e não para o melhor amigo. E as feministas, bem, as feministas...

Mas, antes de surgir a expressão DISCUTIR A RELAÇÃO, tivemos outros nomes para a mesma desgastante peleja. "Vamos dar um tempo' não durou muito. Depois surgiu "Nossa relação está desgastada". Por que não "gastada"?

Hoje, modismo ou não, não há casal que não discuta a relação, pelo menos uma vez por semana, igualando ao número de atividades sexuais. Discute-se a relação nos mais variados lugares. Alguns sombrios, outros perigosos.
O melhor lugar para se discutir a relação é na sala. Está-se próximo do uísque, da televisão que pode ser ligada a qualquer momento e mesmo da porta, para uma saída furtiva e quase sempre covarde. E é ótimo discutir a relação andando em círculos, com um copo na mão, um ouvido na fera e um olho no futebol. Sim, as mulheres adoram esta atividade aos domingos. Eu tenho um amigo que, quando quer sair sozinho com os amigos, diz: "Vou até lá em casa e dou um jeito de discutir a relação com a patroa, ela fica irritada e eu tenho um motivo para voltar aqui para o bar'.

Discutir a relação no quarto só tem duas saídas. Tudo terminar numa belíssima e lacrimejante cena de amor (às vezes, até com uns tapinhas carinhosos) ou a ida de um dos meliantes para o outro quarto. No quarto, é impossível se tratar deste assunto impunemente. Principalmente se os dois atletas estiverem deitados. E nus. E se houver alguma faca por perto. Vide Robbit.

No carro, é um perigo. Deveria haver multa para esses casais que colocam em risco não apenas a vida deles, como também dos transeuntes e demais carros. Discutir a relação dentro do carro sempre acaba em trombada na cara. E quem está dirigindo leva sempre a pior. Ou então propor um rodízio. Segunda, não discutem casais com final 1 e 2. Terça, 3 e 4. E assim por diante.

Agora, não há nada mais desagradável do que discutir a relação por telefone. É um horror. Geralmente é de madrugada. Longos silêncios... "Você está me ouvindo? Você está aí?" A gente não vê os olhos da outra pessoa, o sarcástico sorrisinho, a pequena lágrima rolando. Sem falar na conta do telefone.

E no restaurante, vocês já repararam? Sempre tem alguns casais que chegam calados, comem calados e calados saem. Um não dirige a palavra para o outro. Ledo engano. Eles estão, em silêncio, discutindo a relação. Acho uma covardia discutir a relação em silêncio. Eles não falam nada. Ela fica quebrando palitos e ele rasgando o guardanapo de papel. Imundando o restaurante.

Já os mais modernos discutem a relação via Internet. Ele digita um disparate para ela na Vila Madalena, o texto vai para um satélite, dali vai para Columbus (Ohio, USA), volta ao satélite, baixa na central do Rio de Janeiro e, finalmente, entra no computador dela em Pinheiros, a uns 500 metros de distância. Depois é a vez dela fazer o mesmo. Coitado do satélite que tem que decifrar aqueles palavrões todos. Em português, é claro!

Mas o pior não é discutir a relação. O pior é pagar fortunas a um profissional, sentar-se numa poltrona ou divã e ficar ali, durante 50 minutos, por intermináveis semanas, meses a fio, anos seguidos, repetindo tintim por tintim como foi a nossa última conversa com o ser amado, fazendo um esforço danado para lembrar fala por fala, todos os diálogos. E o terapeuta lá, com aquele olho de peixe morto, caído, quase bocejando, ouvindo, pela oitava vez, naquela mesma tarde, a mesma nauseante história de amor.

Sim, porque com ele a gente não discute a relação. Discutimos, no máximo, o preço. Da nossa dor.

Leia mais! →

Incompatibilidade de Gênios

João Bosco, para comemorar o último dia do fatídico mês dos namorados.
Divirtam-se!


Leia mais! →

28.6.12

As Razões do Amor

Trecho do texto As Razões do Amor, de Rubem Alves

Os místicos e os apaixonados concordam em que o amor não tem razões. Angelus Silésius, místico medieval, disse que ele é como a rosa : "A rosa não tem"porquês". Ela floresce porque floresce." Drummond repetiu a mesma coisa no seu poema As Sem-Razões do Amor. É possível que ele tenha se inspirado nestes versos mesmo sem nunca os ter lido, pois as coisas do amor circulam com o vento.

"Eu te amo porque te amo..." - sem razões... "Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo." Meu amor independe do que me fazes. Não cresce do que me dás. Se fosse assim ele flutuaria ao sabor dos teus gestos. Teria razões e explicações. Se um dia teus gestos de amante me faltassem, ele morreria como a flor arrancada da terra. "Amor é estado de graça e com amor não se paga." Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que "amor com amor se paga". O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa que floresce porque floresce, eu te amo porque te amo.

Leia mais! →

Por Você

Barão Vermelho



Leia mais! →

27.6.12

Receita de Mulher

As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Qu tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que tudo seja belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Eluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como ao âmbar de uma tarde. Ah, deixai-e dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) e também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é, porém, o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de 5 velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37° centígrados podendo eventualmente provocar queimaduras
Do 1° grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro da paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ele não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

Vinícius de Moraes

Leia mais! →

Nights In White Satin

The Moody Blues


Leia mais! →

Top Of the World

The Carpenters


Leia mais! →

26.6.12

Enquanto Houver Sol...

... Ainda haverá!
Titãs.




Leia mais! →

O Museu da Inocência

O livro é de Orhan Pamuk, ganhador do Nobel de Literatura em 2006. O Museu da Inocência é uma história de amor, passada em Istambul, entre a Primavera de 1975 e os últimos anos do século XX, e conta a história da paixão obsessiva do herdeiro de uma família rica, Kemal, por uma prima afastada, Füsun, de um meio social menos favorecido. Mas Kemal está noivo da filha de uma das famílias da elite istambulense. Entretanto, Kemal começa a coleccionar objectos pessoais e outros que lhe fazem lembrar a sua amada. Esses objetos são simultaneamente um fetiche e uma crónica da sua felicidade e das mágoas, um mapa de sinais de todos os sítios onde estiveram juntos. Com o tempo, a compulsão do colecionador acabará por dar origem a verdadeiro museu, que também permite explorar uma Istambul meio ocidental e meio tradicional, a sua emergente modernidade e a sua vastíssima história e cultura.

A justificação para tamanha obsessão está na página 397 deste livro, “O poder de um objecto jaz indubitavelmente nas memórias que guarda em si, e também nas vicissitudes da nossa imaginação e das nossas memórias”.

Convido meus leitores a descobrir Istambul e a história de amor de Kemal e Füsun, no Museu da Inocência! Orhan Pamuk inaugurou-o recentemente, e são, no total, 83 vitrines - uma para cada capítulo do romance. Juntas, elas reconstituem passo a passo o amor impossível das duas personagens de seu livro.
No Museu estão os objetos colecionados pelo obssessivo Kemal: do brinco perdido de Fusun a seu vestido, para terminar no quarto onde o herói contou sua história ao escritor.

"Escrevi este romance colecionando, ao mesmo tempo, os objetos que descrevo no livro", afirmou Pamuk em uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar o museu.

Para o romancista, ganhador do Nobel em 2006, o interesse do museu não está tanto na natureza de cada objeto exposto, e sim em sua capacidade de despertar uma emoção similar à da leitura.

Que tal um passeio? 

  

Fontes: 

Leia mais! →

25.6.12

All We Gotta Do

Hugh Laurie

"Well, the winds of war are blowin', and the tide is comin' in
Don't you be hopin' for the good times, because the good times have already been.
But girl, we got the answer, it's so easy you won't believe!
All we gotta do is…"




Leia mais! →

24.6.12

Poeminha Sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mário Quintana

Leia mais! →

Como Eu Te Amo

Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,

No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;

Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,

Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;

Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;

Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:


————

Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.

O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanto amarga o vou nutrindo!

Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.

————

De mim não saberás como te adoro;
Não te direi jamais,
Se te amo, e como, e a quanto extremo chega
Esta paixão voraz!

Se andas, sou o eco dos teus passos;
Da tua voz, se falas;
o murmúrio saudoso que responde
Ao suspiro que exalas.

No odor dos teus perfumes te procuro,
Tuas pegadas sigo;
Velo teus dias, te acompanho sempre,
E não me vês contigo!

Oculto e ignorado me desvelo
Por ti, que me não vês;
Aliso o teu caminho, esparjo flores,
Onde pisam teus pés.


Mesmo lendo estes versos, que m'inspiras,
— "Não pensa em mim", dirás:
Imagina-o, se o podes, que os meus lábios
Não to dirão jamais!

————

Sim, eu te amo; porém nunca
Saberás do meu amor;

A minha canção singela
Traiçoeira não revela
O prêmio santo que anela
O sofrer do trovador!

Sim, eu te amo; porém nunca
Dos lábios meus saberás,
Que é fundo como a desgraça,
Que o pranto não adelgaça,
Leve, qual sombra que passa,
Ou como um sonho fugaz!

Aos meus lábios, aos meus olhos
Do silêncio imponho a lei;
Mas lá onde a dor se esquece,
Onde a luz nunca falece,
Onde o prazer sempre cresce,
Lá saberás se te amei!


E então dirás: "Objeto
Fui de santo e puro amor:
A sua canção singela;
Tudo agora me revela;
Já sei o prêmio que anela
O sofrer do trovador.

"Amou-me como se ama a luz querida,
Como se ama o silêncio, os sons, os céus,
Qual se amam cores e perfume e vida,
Os pais e a pátria, e a virtude e a Deus!"

Gonçalves Dias

Leia mais! →

Napa Valley

O inverno vem chegando aqui no Brasil. E para essa época, que tal fugir da rotina e comer algo diferente, enquanto curte um lugar completamente mágico? Que tal algo tão romântico quanto a combinação da Califórnia e vinho?
O Vale do Napa, uma área de 48 km de comprimento de terra com alguns poucos quilômetros de largura, está no coração do estado mundialmente famoso pela produção de vinho. A região abriga centenas de vinícolas e muitas delas oferecem um tour para os visitantes – uma delas, a Spring Mountain Vineyard, foi eleita como a melhor de Napa pela revista Food and Wine. Durante o passeio pela vinícola você se encantará com as cavernas, vinhas, celeiros cheios de artefatos para a produção do vinho - e o passeio termina com uma degustação na mansão vitoriana.
Para um jantar clássico em Napa, faça uma reserva no Angele, um elegante bistrô francês que fica em uma antiga casa de barco de mais de cem anos. Sente-se no pátio, à sombra de uma videira e deguste pratos como frango assado com nhoque de mostarda enquanto observa o rio Napa. Para sua estada romântica no vale, nenhum lugar oferece mais privacidade rústica do que o Calistoga Ranch localizado no nordeste do vale. Os hóspedes ficam em bangalôs – com toda a privacidade para você curtir o seu amor. 

Vamos?








Fonte: Viagem HSW

Leia mais! →

Dark Shadows

Que tal levar seu amor ao cinema? 
Tim Burton acaba de lançar seu novo filme Dark Shadows, estrelando Johnny Depp, Eva Green, Michelle Pfeiffer, Chloe Moretz, Helena Bonham Carter, Jackie Earle Haley, Gulliver McGrath, Jonny Lee Miller, Bella Heathcote e ainda Christopher Lee e Alice Cooper num magnífico elenco. Tal como em qualquer outro filme de Burton, a sua estética é, em grande parte, alicerçada no mood criado pela união entre a direcção artística e a música (do já habitual Danny Elfman).
“Dark Shadows” é uma comédia assumida, mas uma comédia negra, sangrenta e arrepiante quanto baste. Uma comédia à Tim Burton, portanto. Pode não ser um filme tão negro e assustador como se chegou a pensar que fosse quando ainda se encontrava em rodagem. Mas também não é tão tonto e ligeiro como se chegou a recear depois de vermos o trailer. A verdade é que combina na perfeição um humor negro tipicamente britânico (nenhuma das ações se desenrola em terras de Sua Majestade, mas a personagem principal é britânica e todo o seu modo de ser transpira ironia e elegância britânica) com um ambiente sombrio e arrepiante, digno de um thriller com sequências assustadoras. É uma comédia deliciosa, mas também não deixa de ser um filme de fantasia bastante competente e intrigante. Nas mãos de Burton, “Dark Shadows” respira elegância e frescura criativa, afirmando-se como um festim visual e um triunfo da mistura de gêneros.
Vale a pena assistir.



Leia mais! →

23.6.12

Isn't This A Lovely Day?

Stacey Kent


Leia mais! →

Uma rosa.

A rosa é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.
Que tal presentear alguém?

  


 



 



Leia mais! →

Meu Anjo, Escuta

Meu anjo, escuta: quando junto à noite
Perpassa a brisa pelo rosto teu,
Como suspiro que um menino exala;
Na voz da brisa quem murmura e fala
Brando queixume, que tão triste cala
No peito teu?

Sou eu, sou eu, sou eu!

Quando tu sentes lutuosa imagem
D'aflito pranto com sombrio véu,
Rasgado o peito por acerbas dores;
Quem murcha as flores
Do brando sonho? — Quem te pinta amores
Dum puro céu?

Sou eu, sou eu, sou eu!

Se alguém te acorda do celeste arroubo,
Na amenidade do silêncio teu,
Quando tua alma noutros mundos erra,
Se alguém descerra
Ao lado teu
Fraco suspiro que no peito encerra;
Sou eu, sou eu, sou eu!

Se alguém se aflige de te ver chorosa,
Se alguém se alegra co'um sorriso teu,
Se alguém suspira de te ver formosa

O mar e a terra a enamorar e o céu;
Se alguém definha
Por amor teu,
Sou eu, sou eu, sou eu!

Gonçalves Dias

Leia mais! →

21.6.12

Autumn Leaves

Chet Baker (trumpet), Paul Desmond (alto sax), Hubert Laws (flute), 
Bob James (keyboard), Ron Carter (contrabass) and Steve Gadd (drums)



Leia mais! →

Presságio

O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

Fernando Pessoa

Leia mais! →

18.6.12

Segredo

Andorinha no fio
escutou um segredo.
Foi à torre da igreja,
cochichou com o sino.
E o sino bem alto:
delém-dem
delém-dem
delém-dem
dem-dem!
Toda a cidade
ficou sabendo.

Henriqueta Lisboa



Leia mais! →

17.6.12

A Croácia.

O roteiro deste mês de junho, confesso, já devia ter sido feito há um tempão. Afinal, já postei sobre os Lagos de Plitvice, sobre a Ilha de Krk, e até agora, nada de fazer um guia-Croácia! Pois então. Este roteiro trará os pontos mais fortes do país e porque eu eu acho que vale a pena conhecer. Quer conhecer comigo?

Em primeiríssimo lugar, localização, população, clima e todas essas generalidades. Aí passaremos para as especificações. Bem, a República da Croácia é um país europeu que limita ao norte com a Eslovénia e Hungria, a nordeste com a Sérvia, a leste com a Bósnia e Herzegovina e ao sul com Montenegro. É banhado a oeste pelo Mar Adriático e possui uma fronteira marítima com a Itália, no golfo de Trieste.
Fica meio técnico tudo isso, então segue uma imagem que facilita as coisas.



A língua oficial é a croata, o clima é variado de acordo com a região, exemplo: o Norte tem clima temperado continental, regiões montanhosas e centrais têm clima montanhoso, e o litoral tem um agradável clima mediterrâneo. População? Não é um país deserto, pode ter certeza: aproximadamente 4 milhões e quinhentos mil habitantes. Mas distribuídos numa área de 56 542 km², até que não é tão lotado assim, né? Só 79 habitantes/km²!

Falemos da capital crota, então. Zagreb. Como toda capital, é lá que está a maior parte da população e, logicamente, ela figura entre as principais cidades do país. Dentre as principais atrações de Zagreb estão a praça principal, as igrejas, o mercado principal Dolac, o Parlamento, o monte Kaptol e Gradec (marcos da fundação da cidade), a Antiga Biblioteca Nacional, os museus... E, por falar nisso, na Cidade Alta, o site http://kamauf-zagreb.com recomendou um museu que se encaixa na nossa temática junina: é o “Museu dos Relacionamentos Acabados” – muito premiado e contemporâneo, este possui uma coleção única de relíquias e histórias de relações amorosas que não deram certo. (Mais sobre: brokenships.com/en). E um último adendo que, por soar meio inusitado, resolvi acrescentar no roteiro: Zagreb tem um dos cemitérios mais bonitos da Europa, o Mirogoj, considerado praticamente um museu a céu aberto. Que tal fazer esse passeio?





Teatro Nacional

Outro cenário que quero acrescentar é uma fuga para o litoral, a Dalmácia. Dalmácia é uma região que abrange grande parte da Croácia, e mais a Bósnia e Herzegovina e Montenegro. Esta região conta com inúmeras ilhas, estreitos, baías e praias, sem falar que as correntes marítimas e os ventos fazem a água dessa região ser mais limpa e quente que no lado italiano. Contudo, todavia e entretanto, algumas cidades andam cada vez mais lotadas e procuradas, afinal, a beleza é incomparável e a proximidade com a Itália é um imenso atrativo.
E quando for visitar essas regiões banhadas pelo mar Adriático, lembre-se de provar algumas das iguarias dos cardápios, como os mariscos, os camarões, as amêijoas, queijos e presuntos defumados, o peixe grelhado, a sopa e salada de frutos do mar, o presunto defumado em vinho branco e o peixe guisado com arroz, o strukle (rolos de queijo caseiro) e, entre as sobremesas mais populares está o palacinke (crepe) e a maçã com strudel de queijo.








É importante falar dos Parques! São mais de uma dezena de parques naturais e 8 parques nacionais, que na opinião desta que te escreve, leitor, são imperdíveis. As belezas naturais estão ficando escassas e quando encontramos por aí esses vestígios de esplendor é preciso parar e apreciá-los. Como já fiz minha postagem-solo do Parque Nacional dos Lagos Plitvice, falarei sobre outros. Começando pelo Parque Natural do Arquipélago das Ilhas Brijuni, com uma flora única, que mistura espécias endêmicas, espécies em extinção , pradarias, formando uma paisagem única. Os representantes da fauna são lebres, gaviões, falcões, cervos, e, no Safari Park criado em 78, foram introduzidos elefantes indianos, lhamas, zebras, antílopes, dentre outros. E, não contente, o arquipélago ainda pode se orgulhar de ser um lugar de preservação de diversas espécies marinhas, como crustáceos, peixes, esponjas, ouriços e muitos outros.
Outro parque é o Parque Nacional de Risnjak. O Parque está localizado em Gorski kotar, uma região considerada a parte mais arborizada do oeste da Croácia. O Parque abrange uma área de 63,5 km², incluindo três nascentes de rios importantes da Croácia, e suas florestas abrigam o animal que dão nome a ela: 'ris', em croata, significa lince. Mas não só esses animais habitam esse ecossistema. Também são vistos por lá o urso pardo, veados, cabras, javalis, lobos, raposas, o texugo, doninha, o esquilo e outros animais.
Para não me demorar, faço uma pequena listinha dos 8 parques. A pesquisa dos outros seis fica a cargo do leitor:

Insulares
Parque Nacional de Kornati
Parque Nacional Brijuni

Peninsulares
Parque Nacional dos Lagos Plitvice
Parque Nacional de Paklenica
Parque Nacional de Risnjak
Parque Nacional da Ilha de Mljet
Parque Nacional de Velebit
Parque Nacional Krka







Adendo: a Croácia tem previsão de aderir a União Europeia em 1º de julho de 2013, mas até lá, a moeda vigente é a kuna croata. E são boas as notícias. Um real vale aproximadamente 3 kunas! Então, acho que dá para comer bem, se divertir, e economizar uma quantia razoável. 

E para fechar o roteiro, um último passeio, exclusivamente colocado para combinar com o clima do mês de junho: Localizada no Canal Pašman do Adriático, ela já é chamada de Ilha do Amor. É a Ilha Galesnjak, que começou a fazer sucesso nos últimos anos. A graça da ilha, que só tem 0,132 km², é que ela tem um formato natural de um coração! Uma beleza natural raríssima. Veja!



Que tal irmos passear?

Leia mais! →

You and I

Queen
(Words and Music by John Deacon)




[...]

You know I never could see
Where life was leading me
But will we be together forever?
What will be, my love?
Can't you see that I just don't know?

[...]

I can hear the music in the darkness
Floating softly to where we lie
No more questions now
Let's enjoy tonight
Just you and I.

Leia mais! →

16.6.12

Dia Internacional da Música

Em homenagem aos amantes da música, hoje é o dia de vocês.
Pôr do sol ao som de Fat Old Sun.




Leia mais! →

13.6.12

Uma Criança no Meio do Caminho

Não muito romântico, mas meu.

Uma Criança no Meio do Caminho
A Moça


Drummond me perdoe, mas ela estava sentada no meio da calçada. “Uma pedra no meio do caminho”, como disse o poeta. Mas nada havia ali de poesia. Imaginei-a como um imenso empecilho a minha passagem, aquela criança maltrapilha que brincava com um avião de papel. Como se atrevia a atrapalhar o trânsito de pessoas que precisam trabalhar e ganhar dinheiro para alimentar suas crianças? Não era possível que aquela menina, tão suja, não conseguisse atravessar a rua e ficar com seus brinquedos do outro lado da calçada, onde não me atrapalharia. Eu, que já estava quinze minutos atrasado para a reunião desta manhã.

De repente parei. Olhei-a e ela sorria um sorriso de criança, familiar. O mesmo de meu filho, que deixei na escola esta manhã – motivo de meu atraso. Era uma criança sentada no meio do meu caminho. Talvez, sem toda aquela sujeira, fosse bonita, e não duvido que o fosse. Pensei se não haveria alguém que a levasse para a escola, que a ensinasse a ler, que transformasse essa lagarta feia em borboleta para sobreviver nesse mundo de hoje. Ela estava sentada sozinha. Era preciso haver alguém para pegá-la no colo, ali mesmo, e salvá-la do meu desespero! Eu não pude ficar olhando.

Atravessei a rua. Cruzei para a calçada ao lado, igualmente lotada, e me perguntei se a minha impaciência anterior não seria desnecessária, se toda minha pressa não seria desnecessária diante daquela menina, que estava atrasada para a infância, que precisava começar logo a viver. Quem abandonaria aquela criança ali, no meio do caminho?

Definitivamente, minha pressa é desnecessária. É preciso parar, segurar o país pelos braços e sacudi-lo até que ele se torne pai e pare de abandonar seus homens, mulheres e suas crianças pelas ruas sujas de suas cidades. Como Drummond, “jamais me esquecerei deste acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas”. A calçada que parecia lotada por causa daquela criança no meio do caminho já parecia distante. Ainda pude olhar para trás e vê-la, como a deixei, brincando com seu aviãozinho de papel. Era uma criança, meu deus! Tive remorsos. Nós poderíamos ter ajudado.

Leia mais! →

12.6.12

Namorados Públicos

Da mesma forma que os monumentos históricos ou artísticos, as belezas naturais, os bailes e cafés, os parques e jardins - os casais de namorados são coisa que pertencem ao patrimônio de uma cidade. Uma cidade sem namorados públicos não é uma verdadeira cidade. Os cicerones de Paris costumam mostrá-los aos turistas, inteiramente despreocupados em suas ternuras, como típicas curiosidades locais. No Hyde Park, em Londres, é possível vê-los às centenas, sobre o gramado esmeralda desse parque inexcedível como se estivessem em casa. O transeunte margeia beijos intermináveis, abraços infinitos, olhares abissais, namorados que lêem romances, namorados que dormem, namorados que brigam, a um passo uns dos outros, perfeitamente indiferentes ao que lhes vai em torno, - e o que é formidável - guardados da curiosidade, ou malícia alheias, por um passante constable, cuja função é zelar pela perfeita consecução de seus carinhos, com uma imparticipação e fidelidade dignas de todos os aplausos. É claro que os namorados não abusam. Mas nessa questão de carinhos de superfície eles se permitem um uso inumerável. Estrafegam-se em beijos que fariam a inveja de John Gilbert ao tempo da sua paixão por Greta Garbo. Dão-se abraços de não se saber mais quem é o outro. Fazem-se cafunés maravilhosos, esfregam-se os narizes, acarinham-se os rostos, enfim: tudo isso que faz a deliciosa cozinha dos que se amam e que vem sendo a mesma desde os tempos mais recuados no tempo.
Ninguém pode dizer que o Rio não seja uma cidade de namorados: ela o é. Seria difícil, aliás, compreender-se uma cidade tão pródiga em beleza, sem namorados. Mas são namorados, meu Deus, ou tão ousados ou tão tímidos que parecem uma contrafação da natureza humana diante da Natureza. Grande culpada disso foi, até certo tempo, a nossa polícia de costumes, que arrolava todas as carícias de namorados dentro de um mesmo código moral, chegando até ao abuso de prender gente casada que saía para namorar fora de casa. Não. Há carícias e carícias. Que mal existe em se beijarem os namorados em praça pública ou nos cantos de rua? Em que uma coisa dessas ofende a moral? Por que não se poderão eles abraçar ternamente, quando tiverem vontade? Pois parece incrível: outro dia um amigo meu contou que foi "apitado" várias vezes por um guarda do Jardim Botânico, por estar dando um "peguinha" na namorada. De fato: é justo, mais do que justo, que se moralizem os costumes. Nada mais certo. Mas perseguir os namorados, da mesma forma que arrancar as plantas dos parques, ou maltratar os animais, é indício de mau caráter. Que os namorados se beijem à vontade nesta linda Rio de Janeiro. Nada há de mal no beijo dos namorados, como no amor dos pássaros. Deixai-os nos seus parques, nas suas ruas escuras, nos seus portões de casa. Deixai-os namorar, Senhor Prefeito, Senhor Diretor do Jardim Botânico, deixai-os namorar, porque eles têm cada dia menos lugares onde ir esconder seus anseios. Deixai-os se beijarem à vontade, porque o que em seus beijos irrita os burgueses moralizantes é justamente essa liberdade, essa beleza, essa poesia, esse vôo que há num beijo de amor. Tréguas aos namorados!


Uma prosa de Vinícius de Moraes.

Leia mais! →

9.6.12

The Pretenders

Para terminar a noite de sábado, que tal I'll Stand By You ?
(Gostei de descobrir que ambos gostamos dessa música. Foi... Mágico. ~Ç)


Leia mais! →

8.6.12

Have I Told You Lately That I Love You?

"My darling... I'm telling you now."

Jim Reeves

Leia mais! →

6.6.12

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!

Mário Quintana

Leia mais! →

Oye Como Va

Carlos Santana


Leia mais! →

4.6.12

Your Kind Of Lover



Now you say you're leaving me
I just can't believe it's true
You're my kind of lover
Wanna little bit of feeling
Add a little bit of meaning to my life
I wanna little bit of feeling
A little bit of sunshine to my life


I wanna be your kind of lover
Give a little bit of feeling
Just a little bit of feeling
Add a little bit of meaning to my life

I wanna boogie down with you, brother
Boogie down with bassman
Win love on the grandslam
I'll be there waititng when you call.

Just step right into my heart
Come a little closer

Don't tell me that it's over
Make a brand new start
We can work it out just next to nothing
Work it out, work it out just next to nothing
With feeling, feeling, feeling, with feeling

We can work it out
Let me show what I can do,
I can be your kind of lover

We can work it out
Let me show what I can do,
I can be your kind of lover

I wanna be your kind of mother
Let's talk about loving right
Don't talk about doing wrong
Put a little bit of sense into your mind

We gotta talk it out man to man
Make each other understand
Right now a little happiness would be fine

Just step right into my heart
Come a little closer
Don't tell me that it's over
Make a brand new start

We can work it out just next to nothing
Work it out, work it out just next to nothing
With feeling, feeling, feeling, with feeling

We can work it out
Let me show what I can do
I can be your kind of lover
We can work it out
Let me show what I can do
I can be your kind of lover
Your kind of lover...

Leia mais! →

2.6.12

O Pavão



Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. 

Rubem Braga

Leia mais! →

1.6.12

The Moon


Por Bruno Gorski

Primeira fotografia da lua feita por sua nova câmera, Nikon D7000!

Leia mais! →

Um mês como nenhum outro.

Junho é o mês dos namorados, mas principalmente, o mês do amor. Estou decidida a torná-lo um mês especial para vocês, leitores. Amor é um sentimento tão nosso, tão humano, que deve ser comemorado! E não só pelos namorados, mas por todos nós que amamos, seja amor aos nossos pais, nossos amigos, nossos sonhos. Somos todos amantes. Amantes da chuva, do arco-íris, do pôr-do-sol, das praias, da neve, das músicas, dos livros, dos filmes, do café, do leite, do vinho, das pessoas, de tudo. O mundo está cheio de coisas e gentes pelas quais podemos nos apaixonar. Então aproveite este mês, leitor. E todos os outros depois deste. O amor está no ar. O amor está em todo lugar.

E para começar nosso mês de Junho, uma surpresa. Espero que consiga provocar um sorriso em vocês. ~Ç Miau.


Leia mais! →