O livro é de Orhan Pamuk, ganhador do Nobel de Literatura em 2006. O Museu da Inocência é uma história de amor, passada em Istambul, entre a Primavera de 1975 e os últimos anos do século XX, e conta a história da paixão obsessiva do herdeiro de uma família rica, Kemal, por uma prima afastada, Füsun, de um meio social menos favorecido. Mas Kemal está noivo da filha de uma das famílias da elite istambulense. Entretanto, Kemal começa a coleccionar objectos pessoais e outros que lhe fazem lembrar a sua amada. Esses objetos são simultaneamente um fetiche e uma crónica da sua felicidade e das mágoas, um mapa de sinais de todos os sítios onde estiveram juntos. Com o tempo, a compulsão do colecionador acabará por dar origem a verdadeiro museu, que também permite explorar uma Istambul meio ocidental e meio tradicional, a sua emergente modernidade e a sua vastíssima história e cultura.
Convido meus leitores a descobrir Istambul e a história de amor de Kemal e Füsun, no Museu da Inocência! Orhan Pamuk inaugurou-o recentemente, e são, no total, 83 vitrines - uma para cada capítulo do romance. Juntas, elas reconstituem passo a passo o amor impossível das duas personagens de seu livro.
No Museu estão os objetos colecionados pelo obssessivo Kemal: do brinco perdido de Fusun a seu vestido, para terminar no quarto onde o herói contou sua história ao escritor.
"Escrevi este romance colecionando, ao mesmo tempo, os objetos que descrevo no livro", afirmou Pamuk em uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar o museu.
Para o romancista, ganhador do Nobel em 2006, o interesse do museu não está tanto na natureza de cada objeto exposto, e sim em sua capacidade de despertar uma emoção similar à da leitura.
"Escrevi este romance colecionando, ao mesmo tempo, os objetos que descrevo no livro", afirmou Pamuk em uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar o museu.
Para o romancista, ganhador do Nobel em 2006, o interesse do museu não está tanto na natureza de cada objeto exposto, e sim em sua capacidade de despertar uma emoção similar à da leitura.
Que tal um passeio?
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