17.2.14

Sociedade dos Poetas Mortos

“I went to the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived. I did not wish to live what was not life, living is so dear; nor did I wish to practise resignation, unless it was quite necessary. I wanted to live deep and suck out all the marrow of life, to live so sturdily and Spartan-like as to put to rout all that was not life, to cut a broad swath and shave close, to drive life into a corner, and reduce it to its lowest terms.”
Henry David Thoreau



"Eu fui à floresta porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida, e ver se eu poderia aprender o que não pode ser ensinado, e não, quando a morte chegasse, descobrir que não vivi. Eu não queria viver nada que não fosse vida, viver é tão precioso; nem queria praticar a resignação, a menos que estritamente necessário. Eu quis viver profundamente e sugar toda a essência da vida, viver tão vigorosamente que exterminasse tudo que não era vida, tirar uma grande área e deixar o mais rente possível, levar a vida a um canto, e reduzi-la até seus menores termos." 
(Livre tradução daquela que vos escreve)

Essa é a mensagem que inaugura Sociedade dos Poetas Mortos. Essa incrível mensagem de Thoreau, como também o lema principal do filme - Carpe Diem - nos ajuda a lembrar algo que frequentemente esquecemos: nós todos vamos morrer. Um dia, seremos apenas fertilizante, alimento aos vermes. E é preciso fazer o máximo de sua vida enquanto você pode.

O filme se passa em uma escola rígida e moralista, no momento em que um novo professor de inglês é contratado. Robin Williams faz o papel de Mrs. John Keating, um professor não convencional que instiga os jovens a pensar por si mesmos, a viver fazendo tudo o que puderem para alcançar a felicidade. E esse caminho de descoberta e de enfrentamento dos valores é cheio de música e poesia. Porque a vida é como a poesia! Às vezes simples, às vezes triste, sobre amor, sobre alegria, sobre a chuva, sobre o tempo, feita para ser sentida e não entendida. 

O final surpreende. Uma Sociedade de Poetas contra toda uma sociedade tradicionalista cega e surda aos apelos da juventude criativa, e você espera ansioso para descobrir quem fala mais alto.
Recomendo.


2 comentários:

  1. Foi um dos melhores filmes que vi na vida! Assisti em 2010, na nossa aula de Filosofia com o excelente professor de filosofia André (http://bit.ly/1nIpMlq), e foi um filme que me marcou.

    Preciso assistir de novo. Já se passou um tempão, né? Bons filmes devem ser vistos, revistos, e amados.

    ResponderExcluir