17.7.12

Rain Man, Amistad

Não há nada melhor do que passar o final de semana debaixo da coberta e assistir aqueles filmes que estão em alguma lista de muito tempo atrás. Este sábado veio acompanhado de Rain Man, e domingo, Amistad. Não me arrependi de nenhum deles. O primeiro conta com a atuação excepcional de Tom Cruise e Dustin Hoffman, que nunca me decepciona. Já o segundo, dirigido pelo Spielberg e belissimamente interpretado pelos talentosos Morgan Freeman e Anthony Hopkins. Crieo que meus leitores também iriam gostar de assistir a ambos os filmes.

Rain Man é um filme de 1988, que conta a história de Charlie Babbitt (Tom Cruise), um jovem irresponsável e ganancioso, que fica sabendo que seu pai faleceu. Ele e o pai nunca se deram bem, e Charlie descobre que em seu testamento, o pai deixou para ele seu carro, um Buick 1949, e suas roseiras premiadas, sendo que o resto do patrimônio, no valor de três milhões de dólares, fica para um beneficiário. Curioso, Charlie descobre quem é o beneficiário, e acaba por conhecer, depois de anos, o seu irmão mais velho, Raymond (Dustin Hoffman). Seu irmão é autista, e mesmo podendo calcular problemas matemáticos complicados com velocidade e precisão, ele jamais entenderia a quantidade de dinheiro que havia herdado. Isso leva Charlie a sequestrar seu irmão da instituição na qual ele estava internado, planejando exigir metade do dinheiro da herança, mesmo que para isto tenha que ir aos tribunais. Com o intuito de levar Raymond até Los Angeles, onde Charlie vive, os dois irmãos seguem em uma viagem de seis dias cheia de imprevistos e aventuras, a qual fará os dois se compreenderem e finalmente se tornarem uma família.




Amistad é um filme de 1997, que começa na Costa de Cuba em 1839, quando dezenas de escravos negros se libertam e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles são obrigados a confiar o comando do navio a dois tripulantes, sonhando que irão retornar a África. Mas são traídos e, dois meses depois, são capturados por um navio americano. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso vai tomando novas formas e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn) tenta condenar os escravos, agradando aos estados do sul e fortalecendo os laços com a Espanha, visto que a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que os escravos e o navio são sua propriedade e devem ser devolvidos. Quando isso não acontece e os abolicionistas ganham espaço, o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Dentro deste cenário, o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, deixa sua aposentadoria voluntária e defende os africanos, finalizando o filme com um discurso muito mais que emocionante.



Recomendo aos meus leitores os dois dramas que fizeram meu final de semana chuvoso valer a pena. ~Ç

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