22. Escreva a Mão
Quem não se lembra daquele calo indefectível no dedo anular? E quanto mais a gente escrevia, mais ele aparecia. Hoje, ao vermos as mãos das crianças, é possível encontrar apenas calos de mouses e teclados. Retomar o hábito de escrever à mão é mais que um mero resgate de valores - é uma arte. Assim faz Omar Grassetti, um artista plástico que encontra na caligrafia uma maneira própria de meditar. "Você tem de esvaziar a mente se quiser deixar fluir a pena sobre o papel", diz o mestre. O gestual é muito importante também. O ritmo, a angulação do braço, a pressão sobre o papel, o equilíbrio e até o barulho - sim, o barulho da pena sobre o papel - traduzem o estado de espírito do calígrafo. Essa harmonia é demonstrada no resultado final, que pode elevar um grupo de letras à fina arte. Para tanto, alguns elementos são imprescindíveis: um cantinho onde apoiar o papel, a tinta nanquim e, claro, as penas. Por isso, ainda menino, começou a brincar de escrever, Omar aprendeu a fabricá-las."Costumo pegar o bambu que fica caído no chão da pracinha perto de casa e vou lascando com o estilete, até dar o acabamento." A arte do arqueiro zen aplicada sobre o papel.
Fernando Naigeborin
Escrever a mão é legal. Pra quem tem uma boa mão. Sabe. Minha letra é deprimente, logo, escrever a mão não me ajuda muito. 'risos'
ResponderExcluirLetra linda. Juro. ~Ç
ResponderExcluirPoxa, preciso comprar uma pena nova para escrever. Tenho que aprender a escrever com a mão esquerda também. Falando nisso, acho que vou comprar um tinteiro novo também, o meu está acabando. Escrever com a outra mão é dureza...
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