27. Doe Sangue
Geralmente, uma pessoa doa sangue para ajudar algum amigo ou parente que teve um problema de saúde. O que pouca gente sabe é que qualquer um pode ser voluntário para abastecer um banco de sangue. Esse líquido, que distribui oxigênio e nutrientes para todos os órgãos do corpo, é vital para a sobrevivência de quem perdeu sangue em acidentes e tem doenças como hemofilia e câncer. Para suprir essas demandas, os bancos de sangue deveriam estar bem abastecidos, mas o Brasil é carente de doadores. "Na Europa, 8% da população faz doações anuais, enquanto aqui o número cai para 1,7%. A doação espontânea ainda é pequena porque as pessoas ainda acreditam que ela engrossa ou afina o sangue e ficam com medo de passar mal. Mas isso não é verdade", diz Aline Monteiro, coordenadora de triagem e coleta da Fundação Pró-Sangue de São Paulo. Para se ter ideia, no mesmo dia da coleta a pessoa retoma suas atividades normais, sem prejudicar seu cotidiano. Quem já doou garante que é tão simples quanto escovar os dentes. "O processo é indolor, rápido e dá uma satisfação enorme, porque ajuda quem precisa", afirma o ambientalista Marcos Rogério Cruz, que há oito anos bate cartão em bancos de sangue de São Paulo. O voluntário precisa ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e ser saudável. "Homens podem doar até quatro vezes por ano; e mulheres, até três, devido à perda de ferro no período menstrual. A reposição natural do sangue ocorre em até três meses", diz Aline. Para quem quiser começar agora: Disque Saúde Federal (0800-611997) e Disque Pró-Sangue (0800-550300).
Roberta de Lucca.
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